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“Neptuno é o oitavo planeta do Sistema Solar, o
último a partir do Sol.”
Neptuno é o oitavo planeta do
Sistema Solar, o último a partir do Sol desde a reclassificação de Plutão para
a categoria de planeta anão, em 2006. Pertencente ao grupo dos gigantes
gasosos, possui um tamanho ligeiramente menor que o de Úrano, mas maior
massa, equivalente a 17 massas terrestres. Neptuno orbita o Sol a uma
distância média de 30,1 unidades astronómicas.
O planeta é formado por um pequeno núcleo rochoso ao redor do qual
encontra-se uma camada formada possivelmente por água, amónia e metano sobre a
qual situa-se sua turbulenta atmosfera, constituída predominantemente de hidrogénio e hélio.
De fato, notáveis eventos climáticos ocorrem em Neptuno, inclusive a formação
de diversas camadas de nuvens, tempestades ciclónicas visíveis, como a já
extinta Grande Mancha Escura, além dos ventos mais rápidos do Sistema
Solar, que atingem mais de 2 000 km/h.
A radiação solar recebida por Neptuno não seria suficiente para
fornecer tamanha energia à turbulenta atmosfera, pelo que se descobriu que o
calor irradiado do centro do planeta possui um papel importante na manutenção
destes eventos meteorológicos extremos. A pequena quantidade de metano nas
camadas altas da atmosfera é, em parte, responsável pela coloração azul do
planeta.
Ao redor de Neptuno orbitam catorze satélites naturais conhecidos,
dos quais destaca-se Tritão, de longe o maior. Um ténue e incomum sistema
de anéis também existe, exibindo uma estrutura irregular com concentrações
de material que formam arcos. Sua influência gravitacional afecta as órbitas de corpos
menores situados além, no Cinturão de Kuiper, entrando em ressonância orbital.
Visto da Terra, Neptuno apresenta uma alta magnitude (quanto
mais brilhante o astro, menor sua magnitude), sendo impossível observá-lo a olho
nu. Suspeitou-se de sua existência somente após a observação cuidadosa da
órbita de Úrano, que apresentava ligeiras irregularidades por conta da
perturbação gravitacional de Neptuno. Após análise matemática com conclusões
obtidas independentemente por John Couch Adams e Urbain Le
Verrier, obtiveram as posições aproximadas de onde o planeta deveria estar na esfera
celeste. Após diversas buscas com o auxílio de telescópios, em 23 de Setembro
de 1846 encontraram o planeta, cujo nome escolhido posteriormente homenageia o deus
romano dos mares. Até o presente momento, a única sonda espacial que
visitou o planeta foi a Voyager 2, em 1989, cuja passagem permitiu obter
fotografias e informações sem precedentes, ainda sendo a principal fonte de
dados sobre o que actualmente se conhece sobre o planeta.
O símbolo astronómico de
Neptuno, é um tridente
alusivo ao deus romano do mar. Filho do deus Saturno, irmão de Júpiter e
de Plutão. Originariamente é o deus das fontes e das correntes de água, dos
terremotos e criador dos cavalos.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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