quinta-feira, 31 de março de 2016

Universo #10 - Neptuno

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“Neptuno é o oitavo planeta do Sistema Solar, o último a partir do Sol.”

Neptuno é o oitavo planeta do Sistema Solar, o último a partir do Sol desde a reclassificação de Plutão para a categoria de planeta anão, em 2006. Pertencente ao grupo dos gigantes gasosos, possui um tamanho ligeiramente menor que o de Úrano, mas maior massa, equivalente a 17 massas terrestres. Neptuno orbita o Sol a uma distância média de 30,1 unidades astronómicas.

O planeta é formado por um pequeno núcleo rochoso ao redor do qual encontra-se uma camada formada possivelmente por água, amónia e metano sobre a qual situa-se sua turbulenta atmosfera, constituída predominantemente de hidrogénio e hélio. De fato, notáveis eventos climáticos ocorrem em Neptuno, inclusive a formação de diversas camadas de nuvens, tempestades ciclónicas visíveis, como a já extinta Grande Mancha Escura, além dos ventos mais rápidos do Sistema Solar, que atingem mais de 2 000 km/h.

A radiação solar recebida por Neptuno não seria suficiente para fornecer tamanha energia à turbulenta atmosfera, pelo que se descobriu que o calor irradiado do centro do planeta possui um papel importante na manutenção destes eventos meteorológicos extremos. A pequena quantidade de metano nas camadas altas da atmosfera é, em parte, responsável pela coloração azul do planeta.

Ao redor de Neptuno orbitam catorze satélites naturais conhecidos, dos quais destaca-se Tritão, de longe o maior. Um ténue e incomum sistema de anéis também existe, exibindo uma estrutura irregular com concentrações de material que formam arcos. Sua influência gravitacional afecta as órbitas de corpos menores situados além, no Cinturão de Kuiper, entrando em ressonância orbital.

Visto da Terra, Neptuno apresenta uma alta magnitude (quanto mais brilhante o astro, menor sua magnitude), sendo impossível observá-lo a olho nu. Suspeitou-se de sua existência somente após a observação cuidadosa da órbita de Úrano, que apresentava ligeiras irregularidades por conta da perturbação gravitacional de Neptuno. Após análise matemática com conclusões obtidas independentemente por John Couch Adams e Urbain Le Verrier, obtiveram as posições aproximadas de onde o planeta deveria estar na esfera celeste. Após diversas buscas com o auxílio de telescópios, em 23 de Setembro de 1846 encontraram o planeta, cujo nome escolhido posteriormente homenageia o deus romano dos mares. Até o presente momento, a única sonda espacial que visitou o planeta foi a Voyager 2, em 1989, cuja passagem permitiu obter fotografias e informações sem precedentes, ainda sendo a principal fonte de dados sobre o que actualmente se conhece sobre o planeta.

O símbolo astronómico de Neptuno, é um tridente alusivo ao deus romano do mar. Filho do deus Saturno, irmão de Júpiter e de Plutão. Originariamente é o deus das fontes e das correntes de água, dos terremotos e criador dos cavalos.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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