“1707 – É ratificado o Tratado de União, que cria o Reino
da Grã-Bretanha.”
O Tratado
de União de 1707 foi um tratado que surge na sequência do Decreto
de Estabelecimento de 1701 e de outro conhecido por apenas Tratado de
União realizado no ano anterior, em 1706, que aboliu União das
Coroas, a independência dos estados do Reino da Inglaterra e do Reino
da Escócia, em favor de um novo Estado que se veio a chamar o "Reino
da Grã-Bretanha".
Aconteceu principalmente para deixar de haver desacordo entre os dois reinos,
para reforçar o protestantismo, em detrimento das Terras Altas da
Escócia que era predominante católica jacobita, e fazer prevalecer internamente
o Decreto de Estabelecimento de 1701.
O acordo foi
ratificado a 26 de Março de 1707 pelos parlamentos da
Inglaterra e Escócia.
O Reino
de Grã-Bretanha foi um Estado soberano no noroeste da Europa,
que existiu de 1 de Maio de 1707 até 31 de Dezembro de 1800.
Tal Estado formou-se da união entre os reinos da Inglaterra (que,
à época, incluía o País de Gales) e da Escócia. Com o Tratado de
União, de 1706, ratificado pelos Atos de União de 1707, foi concordada a
criação de um único reino unido abrangendo toda a ilha da Grã-Bretanha e
suas pequenas ilhas periféricas. Ele não incluía a Irlanda, que permaneceu
sendo um reino separado sob a recém-criada coroa britânica. Um único parlamento
e governo, baseado no Palácio de Westminster em Londres,
controlava o novo reino. Os dois reinos partilhavam o mesmo monarca desde que o
rei Jaime VI da Escócia tornou-se Rei da Inglaterra, em 1603,
logo após a morte da rainha Isabel I, por meio da "União das Coroas".
Em 1 de Janeiro de 1801, os reinos da Grã-Bretanha e da Irlanda uniram-se para
formar o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda. Em 1922, o Estado
Livre Irlandês retirou-se, por meio de secessão, do Reino Unido,
forçando a renomeação deste para Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do
Norte.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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