“1916 – Primeira Guerra Mundial: com a
atitude de apresamento de todos os navios germânicos na costa lusitana, Portugal declara oficialmente guerra à Alemanha e
aos seus aliados.”
A Primeira
Guerra Mundial (também conhecida como Grande Guerra ou Guerra
das Guerras até o início da Segunda Guerra Mundial) foi uma
guerra global centrada na Europa, que começou em 28 de julho de 1914 e
durou até 11 de novembro de 1918.
O conflito
envolveu as grandes potências de todo o mundo, que se organizaram em duas
alianças opostas: os aliados (com base na Tríplice Entente entre
Reino Unido, França e Império Russo) e os Impérios Centrais (originalmente
Tríplice Aliança entre Império Alemão, Áustria-Hungria e Itália.
Portugal
participou no primeiro conflito mundial ao lado dos Aliados, o que estava
de acordo com as orientações da república ainda recentemente instaurada.
Na primeira etapa do conflito,
Portugal participou, militarmente, na guerra com o envio de tropas para a
defesa das colónias africanas ameaçadas pela Alemanha. Face a este perigo e sem
declaração de guerra, o governo português enviou contingentes militares para Angola e Moçambique.
Em março de 1916, apesar das
tentativas da Inglaterra para que Portugal não se envolvesse no conflito, o
antigo aliado decidiu pedir ao estado português o apresamento de todos os
navios germânicos na costa lusitana. Esta atitude justificou a declaração oficial
de guerra a Portugal pela Alemanha, a 9 de março de 1916 (apesar dos combates
em África desde 1914).
Em 1917, as primeiras tropas
portuguesas, do Corpo Expedicionário Português, seguiam para a guerra na
Europa, em direcção a Flandres. Portugal envolveu-se, depois, em combates
em França.
Neste esforço de guerra, chegaram
a estar mobilizados quase 200 mil homens. As perdas atingiram quase 10 mil
mortos e milhares de feridos, além de custos económicos e sociais gravemente
superiores à capacidade nacional. Os objectivos que levaram os responsáveis
políticos portugueses a entrar na guerra saíram gorados na sua totalidade. A
unidade nacional não seria conseguida por este meio e a instabilidade política
acentuar-se-ia até à queda do regime democrático em 1926.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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