“Um homem não procura ver-se na água que
corre, mas na água parada, porque só o que nele é tranquilo pode dar
tranquilidade aos outros.”
Confúcio
Confúcio, literalmente
"Mestre Kong", (551 a.C. – 479 a.C.) foi um pensador
e filósofo chinês do Período das Primaveras e Outonos.
A filosofia de
Confúcio sublinhava uma moralidade pessoal
e governamental, também os procedimentos correctos nas relações sociais, a justiça e
a sinceridade. Estes valores ganharam relevo na China sobre outras
doutrinas, como o legalismo e o taoismo durante a Dinastia
Han (206 a.C. – 220). Os pensamentos de Confúcio foram desenvolvidos num
sistema filosófico conhecido por confucionismo.
Porque nenhum
texto é demonstrável ser de autoria de
Confúcio, e as ideias que mais chegadas lhe eram foram elaboradas em escritos
acumulados durante o período entre a sua morte e a fundação do primeiro império
chinês em 221 a.C., muitos académicos são muito cautelosos em atribuir
asserções específicas ao próprio Confúcio. Os seus ensinamentos podem ser
encontrados na obra Analectos de Confúcio, uma colecção de aforismos,
que foi compilada muitos anos após a sua morte. Por cerca de dois mil anos,
pensou-se ter sido Confúcio o autor ou editor de todos os Cinco
Clássicos, como o Clássico dos Ritos, e Os Anais
de Primavera e Outono.
Os princípios de
Confúcio tinham uma base nas tradições e
crenças chinesas comuns. Favoreciam uma lealdade familiar forte, veneração
dos ancestrais, respeito para com os idosos pelas suas crianças (e, de acordo
com intérpretes posteriores, das esposas para como os maridos), e a família
como a base para um governo ideal. Expressou o conhecido princípio, "não
faças aos outros o que não queres que façam a ti", uma das versões
mais antigas da ética da reciprocidade.
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