“1960 – Ocorre o Grande Terramoto do Chile, o mais potente até agora registado -
9,5 na escala de Richter.”
O Sismo
de Valdivia de 1960, também conhecido como Grande Sismo do Chile,
foi o mais violento sismo já registrado cientificamente. Ocorreu
no dia 22 de Maio de 1960, no Chile.
Atingiu todo
centro-sul do Chile, incluindo as cidades de Valdivia e Concepción, registrando
9,5 pontos na escala de magnitude de momento, o que o tornou o mais forte
já registrado cientificamente na história da Humanidade.
O sismo foi
sentido em diferentes partes da Terra e produziu um tsunami que
afectou diversas localidades ao largo do Oceano Pacífico,
como Havaí e Japão e a erupção do vulcão Puyehue.
Cerca de 5.700 pessoas faleceram e mais de 2 milhões ficaram feridas por causa
desta catástrofe. Tsunamis causados pelo tremor causaram 62 mortes no Havaí e
31 nas Filipinas nas horas seguintes, e réplicas do primeiro abalo puderam ser
sentidas por mais de um ano. Os estragos chegaram a ameaçar seriamente a
realização da Copa do Mundo FIFA de 1962, já programada para ocorrer no
país.
O Chile é
susceptível a fortes terremotos porque está cortado pela divisão de duas placas
tectónicas: a placa de Nazca e a placa Sul-Americana.
O número de vítimas e os prejuízos deste desastre nunca foram conhecidos
com precisão. Diversas estimativas quanto ao número total de mortes
directamente associadas ao sismo e tsunamis foram publicadas, com a USGS a
citar estudos e números de 2.231, 3.000, ou 5.700 mortes, enquanto outras
fontes usam estimativas de 6.000 mortes. Várias fontes estimam o custo
monetário entre 400 milhões e 800 milhões de dólares norte-americanos
(equivalentes a 2,9 e 5,8 bilhões de dólares aos custos de 2010, corrigidos
pelo efeito da inflação). Cerca de 965 pessoas morreram de um a três dias
depois do terremoto, por doenças causadas pela sujeira e esgoto a céu aberto,
entre outros, ou por hemorragia ocorrida nos ferimentos.
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