“356 a.C. – Heróstrato destrói o templo de Ártemis, uma das sete
maravilhas do Mundo Antigo.”
Heróstrato foi um incendiário grego, responsável pela destruição do templo de Artemis
em Éfeso, na actual Turquia, considerado uma das Sete
Maravilhas da Antiguidade, na noite de 21 de Julho do
ano 356 a.C. com o objectivo de ser lembrado pela posteridade.
O templo, construído em mármore, era considerado um dos
mais belos do mundo à época dentre cerca de 30 santuários construídos
pelos gregos para honrar a sua deusa da caça,
da vida selvagem e do nascimento. Tinha 91 metros de
comprimento por 45 metros de largura.
De acordo
com a história, o único desejo de Heróstrato era conseguir fama a qualquer
preço. Disse Valério Máximo: "Descobriu-se que um homem havia
planeado incendiar o templo de Ártemis em Éfeso, de maneira que pela destruição
do mais belo dos monumentos, seu nome seria conhecido no mundo inteiro".
Longe de tentar furtar-se à responsabilidade de seu acto enlouquecido,
Heróstrato alegou com orgulho o seu feito, para imortalizar seu nome na
história. Para que futuros aventureiros fossem desencorajados, as autoridades
não apenas executaram Heróstrato como também condenaram-no a uma posteridade
obscura, através da proibição da menção de seu nome pelas gerações futuras
sob a ameaça da execução. Isso não impediu que Heróstrato conseguisse sua meta,
no entanto, já que o historiador Teopompo registou o evento e é o
seu perpetrador na história.
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